Brasília - Delegado diz que, apesar de deixar rastros, a web nem sempre permite identificar autor do crime e critica a legislação brasileira.
O delegado responsável por crimes de pedofilia na Divisão de Direitos Humanos da Polícia Federal, Felipe Seixas, alerta que a web ajuda no aumento dos casos de pedofilia.
Seixas aponta que a internet se tornou uma ferramenta para que as coisas erradas se tornem mais acessíveis às crianças e que, por isso, os pais devem controlar as atividades online de seus filhos.
O delegado revela que a Polícia Federal tem acompanhado casos, especialmente em pornografia infanto-juvenil na internet, onde é feito até mesmo o aliciamento de crianças.
De acordo com Seixas, o perfil do pedófilo online é de um homem mais velho, que geralmente já não se satisfaz com a pornografia adulta convencional e passa a procurar outras formas de se satisfazer sexualmente. Muitas vezes são homens solteiros ou divorciados, e que vivem em um certo isolamento.
O delegado critica a web que, apesar de deixar rastros, nem sempre oferece provas da autoria de um crime. Seixas critica ainda a legislação brasileira, ainda muito defasada. Ele aponta que é preciso que os rastros sejam armazenados pelas operadoras de internet, mas muitas vezes os rastros dos criminosos não são armazenados pelos provedores.
O Senado instalou em março deste ano, Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, que já identificou mais de 500 pedófilos - e, segundo Seixas, a Polícia Federal está colaborando com a comissão para conseguir ferramentas indispensáveis para a investigação dos crimes.
Seixas ainda diz que primeiro é preciso ter uma legislação adequada e, depois, de uma polícia estruturada e pessoal capacitado, que conheça o funcionamento da internet, os termos técnicos, e que saibam fazer uma investigação virtual. Com isso e com a colaboração da sociedade, é possível reduzir a incidência de pedofilia na internet.
Seixas aponta que a internet se tornou uma ferramenta para que as coisas erradas se tornem mais acessíveis às crianças e que, por isso, os pais devem controlar as atividades online de seus filhos.
O delegado revela que a Polícia Federal tem acompanhado casos, especialmente em pornografia infanto-juvenil na internet, onde é feito até mesmo o aliciamento de crianças.
De acordo com Seixas, o perfil do pedófilo online é de um homem mais velho, que geralmente já não se satisfaz com a pornografia adulta convencional e passa a procurar outras formas de se satisfazer sexualmente. Muitas vezes são homens solteiros ou divorciados, e que vivem em um certo isolamento.
O delegado critica a web que, apesar de deixar rastros, nem sempre oferece provas da autoria de um crime. Seixas critica ainda a legislação brasileira, ainda muito defasada. Ele aponta que é preciso que os rastros sejam armazenados pelas operadoras de internet, mas muitas vezes os rastros dos criminosos não são armazenados pelos provedores.
O Senado instalou em março deste ano, Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, que já identificou mais de 500 pedófilos - e, segundo Seixas, a Polícia Federal está colaborando com a comissão para conseguir ferramentas indispensáveis para a investigação dos crimes.
Seixas ainda diz que primeiro é preciso ter uma legislação adequada e, depois, de uma polícia estruturada e pessoal capacitado, que conheça o funcionamento da internet, os termos técnicos, e que saibam fazer uma investigação virtual. Com isso e com a colaboração da sociedade, é possível reduzir a incidência de pedofilia na internet.